* Toma-se o I volume da Liturgia das Horas.
* Nas completas, a partir de hoje, começa a antífona mariana Alma Redemptoris Mater.
"Como o sol nasce na aurora, de Maria, nascerá Aquele que a terra seca em jardim converterá."
O Advento, tempo de expectativa, de esperança e de conversão, está no coração da Igreja missionária e solidária.
- expectativa-memória da primeira e humilde vinda do Senhor em nossa carne mortal;
- expectativa-súplica em vista da última e gloriosa vinda de Cristo, Senhor da história e Juiz universal;
- expectativa dos novos tempos anunciados pelo profeta Isaías e personificado em Maria.
A Liturgia do Advento convida à conversão pela voz dos profetas, sobretudo de João Batista: Convertei-vos, pois o Reino do Céus está Próximo (Mt 3,2); convida à esperança jubilosa de que a salvação já realizada por Cristo e as realidades da graça já presentes no mundo cheguem a sua maturidade e plenitude, quando a promessa se transformará em posse, a fé em visão e nós seremos semelhantes a Ele e O veremos assim como Ele é (1 Jo 3,2).
Depois da celebração anual do mistério pascal, nada a Igreja tem de maior apreço do que a comemoração do Nascimento do Senhor e das suas primeiras manifestações: o que celebra no tempo do Natal (CB, N.234;CF NALC. N. 32)
Esta comemoração é preparada pelo tempo do Advento, o qual se reveste de dupla característica: tempo de preparação para as solenidades do Natal, nas quais se recorda a primeira vinda do Filho de Deus ao meio dos homens; e simultaneamente, tempo em que, com esta recordação, os espíritos se dirigem para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Nesta dulpa perspectiva, o tempo do advento apresenta-se como tempo de devota e jubilosa espera (CB, n. 235; cf.NACL, n.39)