A Igreja oferece o sacrifício eucarística da Páscoa de Crista pelos fiéis defuntos, a fim de que, pela comunhão de todos os membros de Crista entre si, o que obtém para uns o socorro espiritual, traga aos outros a consolação da esperança.
Entre as Missas pelos fiéis defuntos, ocupa o primeiro exéquias, que pode ser celebrada todos os dias, exceto nas solenidades de preceito, na Quinta-feira Santa, no Tríduo pascal e nos domingos da Quaresma e da Páscoa.
A Missa pelos fiéis defuntos, ao receber-se a notícia da morte, ou por ocasião da sepultura definitiva, ou no dia do primeiro aniversário, pode ser celebrada também nos dias dentro da oitava de Natal, nos dias em que ocorrer uma memória obrigatória ou num dia de semana, exceto Quarta-feira de Cinzas e na Semana Santa.
As outras Missas pelos fiéis defuntos, ou Missas “cotidianas” podem ser celebradas nos dias de semana do Tempo comum, quando ocorre uma memória facultativa ou é rezado o Ofício do dia de semana. Contanto que realmente sejam celebradas em intenção dos fiéis defuntos.
Nas Missas exequiais haja, normalmente, uma breve homilia excluindo, no entanto. qualquer tipo de elogio fúnebre. Recomenda-se nas demais Missas pelos fiéis defuntos celebradas com o povo.
Os fiéis, sobretudo os da família do fiel defunto, sejam convidados a participar pela sagrada comunhão do sacrifício eucarístico oferecido por um falecido.
Se a Missa exequial é imediatamente seguida pelo rito dos funerais, terminada a oração depois da comunhão e omitidos os ritos finais, realiza-se a última encomendação ou despedida. Esse rito é celebrado apenas quando estiver presente o corpo.
Na organização da escolha das partes da Missa pelos fiéis defuntos, principalmente da Missa exequial, que podem variar (por exemplo, orações, leituras e oração universal), convém levar em conta, por motivos pastorais, as condições do falecido, de sua família e dos presentes.
Além disso, os pastares levem especialmente em conta aqueles que por ocasião das exéquias comparecerem às celebrações litúrgicas e escutam o Evangelho, tanto os não-católicos, como católicos que nunca ou raramente participam da Eucaristia. ou parecem ter perdido a fé, pois ministros do Evangelho de Crista para todos os homens (IGMR 335-341).