Importância e função do canto na liturgia

O Vaticano II ensina que o canto sacro faz parte integrante da Liturgia (cf. SC 112).

Graças ao canto, a oração se exprime com maior suavidade, mais claramente se manifesta o mistério da liturgia e sua índole hierárquica e comunitária, mais profundamente se atinge a unidade dos corações pela unidade das vozes, mais facilmente se elevam as almas, pelo esplendor das coisas santas até as realidades supraterrenas, enfim, toda a celebração prefigura mais claramente aquela efetuada na Jerusalém celeste (Instr. Musicam sacram, de 5-3-1967, n° 5).

Deve-se promover cuidadosamente a participação ativa de todo o povo manifestada pelo canto (ibid., n. 16).

Digno de peculiar menção é o coro ou grupo de cantores. Compete-lhe garantir a devida execução das partes que lhe são próprias e auxiliar a ativa participação dos fiéis no canto (n° 19).

Ao grupo de cantores deve ser reservada tal lugar:
a) que apareça claramente sua natureza, isto é, que faz parte da assembléia dos fiéis e desempenha papel particular;
b) que se torne mais fácil a execução de seu ministério litúrgico;
c) que possa cada um dos seus membros facilmente obter plena participação sacramental (n° 22).

Nas Missas em que canta o coral, nunca se deve excluir a participação do povo no canto (n° 34).